Kunsthalle Lissabon

André Guedes

Lançamento do livro e leitura Equinox

  • Palavras, Tecidos e Pedras
    Conversa sobre o Antigruppo Siciliano + oficina de poesia criativa

    Palavras, Tecidos e Pedras. Conversa sobre o Antigruppo Siciliano + oficina de poesia criativa

    Sábado, 9 de março, às 17h

    O Antigruppo Siciliano foi um movimento poético nascido em 1968 e ativo até à década de 1980 em torno de três epicentros culturais na Sicília: Palermo, Trapani e Catânia. O fulcro temático do 'movimento' gira em torno da ideia de poesia como ação revolucionária e do desejo dos participantes do grupo de envolver a população através do recurso sistemático de ir para a rua, juntamente com os instrumentos da 'luta poética': recitais, debates, encontros, poemas de parede, distribuição de textos poéticos mimeografados. O encontro entre a ação antagonista (praxis) e a palavra literária (poiesis) constitui para os membros do Antigruppo a origem de uma autêntica política alternativa aplicada.

    Na Kunsthalle Lissabon, a REPLICA pretende partilhar com o público uma visão geral da experiência internacional do movimento e convocar, através da organização de uma oficina coordenada por Maria João Petrucci, o espírito dos poetas que em diferentes ocasiões vestiram as suas poesias em camisas ou as escreveram em suportes incomuns. A oficina convidará as pessoas a abraçar o espírito do Antigruppo, criando o seu próprio manifesto poético traduzindo versos para telas não convencionais, como vestuário, guardanapos ou pedras.

    BIOGRAFIAS

    REPLICA é um coletivo de pesquisa fundado por Lisa Andreani e Simona Squadrito em 2019, que se concentra no estudo, análise, arquivo e exposição das inúmeras formas de livros de artistas e publicações independentes modernas e contemporâneas. 

    Lisa Andreani é curadora e historiadora de arte. Atualmente, é Curadora e Assistente do Diretor Artístico do MAXXI (Roma). Em 2023, foi Coordenadora Curatorial e de Exposições do Panorama L’Aquila, uma exposição em toda a cidade organizada pelo ITALICS. Foi co-curadora de: After. Festival diffuso di Architettura in Sicilia. De 2020 a 2022, foi Coordenadora Curatorial e Editorial do MACRO – Museu para Imaginação Preventiva (Roma). Em 2019, foi bolsista do programa de pesquisa Global Modernism Studies na Bauhaus Dessau Foundation (Dessau) em colaboração com o Victoria & Albert Museum (Londres). Coordenou a produção de Romanistan (2019), um filme de Luca Vitone. Em 2019, co-fundou a REPLICA, um projeto curatorial e de pesquisa que investiga livros de artistas. Colaborou com várias instituições e editoras, incluindo Fondazione Arnaldo Pomodoro (Milão), Fondation Carmignac (Paris-Porquerolles), Humboldt Books (Milão) e Mousse Magazine & Publishing (Milão), NERO Editions (Roma), Spector Books (Leipzig). Desde 2018, trabalha como arquivista e pesquisadora para o Archivio Salvo, tornando-se parte do Comitê Científico.

    Simona Squadrito é professora, crítica, editora e curadora independente. Ensina Escrita Criativa e Fenomenologia das Artes Contemporâneas no programa MADE em Siracusa e Metodologias e Técnicas Contemporâneas e Últimas Tendências em Artes Visuais no IED em Milão. É co-fundadora da REPLICA, um arquivo de livros de artistas italiano, e da revista KABUL, uma associação cultural, editora independente e revista de arte e cultura contemporânea. Autora de ensaios para Postmediabooks, Skira, AgenziaX e Nomos Edizioni, escreve para várias revistas e colabora com a Nero Magazine, para a qual edita "Archive Actualized": um formato de entrevista que visa explorar alguns arquivos de livros de artistas italianos e internacionais e estudos bibliográficos. Com o projeto curatorial e de pesquisa REPLICA, foi vencedora da XII Edição do Italian Council, promovida pelo Ministério dos Bens Culturais. De 2015 a 2020, foi diretora da Villa Vertua Masolo, um museu cívico em Nova Milão.

    Maria João Petrucci é atualmente professora de Oficina de Arte na Escola Primária Arq. Vitor Palla e dirige o programa educativo KL KIDS da Kunsthalle Lissabon. Maria João tem uma licenciatura em Pintura pela FBAUL e, em 2020, concluiu a Pós-Graduação em Práticas Artísticas e Processos Pedagógicos da ESEIMU. Entre 2014 e 2018, Maria João viveu em Veneza, onde participou no Programa Erasmus na Accademia di Belle Arti di Venezia e trabalhou como monitora no projeto educativo e pedagógico "Sale in Zucca" da Associação Cultural MOMOS, colaborou com o programa educacional da Associação BarchettaBlu e abraçou fortemente a coordenação do projeto cultural Casa Punto Croce ao longo de dois anos. Nos últimos anos, publicou três livros em serigrafia: Pedro (Edizioni DoppioFondo, 2017), Here and There (Edizioni DoppioFondo, 2018), Ultravioleta (Edições FICA - Oficina Criativa, 2022). De 2019 a 2023, trabalhou para a Associação 1,2,3, Macaquinho do Xinês, dando vida aos seguintes projetos em Lisboa: Brincapé e Território Brincapé.

    A Kunsthalle Lissabon é apoiada pela República Portuguesa / DGArtes.
    O projeto “Antigruppo Siciliano: um estudo translocal” é apoiado pelo Italian Council (12ª edição, 2023), um programa de promoção internacional da arte italiana da Direção-Geral para a Criatividade Contemporânea do Ministério da Cultura italiano.

  • Screening: Isadora Neves Marques, Pedro Barateiro
    Book Lauch: Federico Herrero

    Screening: ‘Becoming Male in the Middle Ages’ de Isadora Neves Marques,
    ‘Monologue for a Monster’ de Pedro Barateiro
    Cero Uno, San José, Costa Rica
    30.09.2023 - 15:00

    Lançamento do livro: 'Carefully Painted Yellow Areas' de Federico Herrero
    Espacio Abra, San José, Costa Rica
    30.09.2023 - 17:00

    A Kunsthalle Lissabon é gentilmente apoiada pela República Portuguesa / DGArtes, Câmara Municipal de Lisboa, Coleção Maria e Armando Cabral.

  • Lançamento do livro 'Noite Solar Dia Lunar / Solar Night Lunar Day'
    Mariana Caló | Francisco Queimadela


    Lançamento da primeira monografia dedicada ao trabalho de Mariana Caló e Francisco Queimadela, publicada pela Kunsthalle Lissabon.

    Editado por Filipa Ramos, Luís Silva & João Mourão, Mariana Caló & Francisco Queimadela, que também contribuem no texto juntamente com Andrea Lissoni. 

    Muito obrigada ao designer gráfico Pedro Nora e aos impressores Grafica Maiadouro, bem como aos nossos patrocinadores e apoiantes República Portuguesa / Direção-Geral das Artes, Câmara Municipal de Lisboa, Coleção Maria e Armando Cabral, e Ágora - Cultura e Desportivo do Porto. E claro, um enorme agradecimento à Matéria Prima - Atelier Sérgio Rebelo por disponibilizar o espaço para expor esta trabalho fantástico.

  • Para uma ciência mais acessível
    Conversa entre Mariana Duarte e Mariana Alves

    No âmbito do programa público do projeto Lysis, de Diana Policarpo e Odete, as artistas convidam Mariana Duarte e Mariana Alves para uma conversa sobre os diferentes meios e ferramentas utilizados para a divulgação e democratização da ciência.

    Lysis é um projeto transdisciplinar de artes visuais, centrado na criação plástica de Diana Policarpo e Odete, que propõe a (re)figuração da ficção científica feminista em Portugal, na sua relação com disciplinas como a Bioética e Paleontologia, explorando dinâmicas entre arte, ciência, estruturas de poder e regimes de verdade. Este é um projeto de pesquisa que as artistas têm desenvolvido através das suas leituras de ficção especulativa, história da ciência e movimentos feministas. Como método de investigação e partilha, propõem-se a aprender e a transformar as suas práticas a partir da relação com outres artistas e pensadores, abrindo assim parte do processo de criação e discussão com um programa público. Das suas diversas fases (investigação, produção, apresentação e circulação), resultará uma criação inédita que será apresentada em formato de exposição na galeria LEHMANN+SILVA no verão de 2023.

    BIOGRAFIAS

    Mariana R.P. Alves é investigadora de pós-doutoramento em educação e comunicação de ciências no CIDTFF-Universidade de Aveiro. Desde 2012, Mariana participou, iniciou e liderou várias iniciativas de ciência e sociedade em diferentes países e de várias formas (desde a rádiofusão à arte e ciência) em regime voluntário e foi líder de projeto de Democratização da Ciência no Centro Colaborativo Gulbenkian durante um ano. É co-diretora da Cartas com Ciência, trabalho que foi distinguido pelo Top 100 Women in Social Enterprise 2021. A investigação de Mariana foca-se no sentimento de pertença de jovens em ciência.

    Mariana Duarte (n.1988) é jornalista do Público, onde escreve sobre artes performativas, música, artes visuais e política cultural. É editora da MIL Magazine, revista associada ao festival MIL - Lisbon International Music Network. Fora da imprensa, entre outras coisas, participou nos Manuais de Leitura do Teatro Nacional São João, escreveu folhas de sala para exposições, fez a coordenação editorial do programa de divulgação do ciclo O Rivoli Já Dança!. Mais recentemente, conduziu as entrevistas do podcast Ao Fim e ao Cabo, projecto do Ao Cabo Teatro com direcção de Luís Araújo, e contribuiu para a publicação online Recurso 2021, que resulta do programa de formação homónimo desenvolvido pela companhia Estrutura. Vive no Porto.

    O projeto é generosamente apoiado pela República Portuguesa / DGArtes

  • Kunsthalle Lissabon
    Breath in, print out

    Kunsthalle Lissabon apresenta Breath in, print out, uma série de conversas dedicada a cinco projetos editoriais dedicados a uma autoexpressão sem limites, atestando assim a necessidade subjacente de estruturar o corpo e a identidade de cada um antes de se mergulhar na esmagadora colectividade. 

    A partir de 20 de maio, a Kunsthalle Lissabon acolherá: pântano books/livros do pântano; Hamam Magazine; "Unknown Language" escrito por Huw Lemmey e editado pela Ignota Books; Phile Magazine e Frankenstein Magazine.

    Neste novo cenário editorial, tanto artístico como não artístico, um grande número de publicações está cada vez mais a concentrar a sua atenção em noções de auto-cuidado. Algumas enfatizam a importância do cuidado através da melhoria do desejo, relaxamento e espiritualidade; outras promovem novas formas de melhorar a própria investigação, evitando ao mesmo tempo rótulos e restrições a eles associados.

    O crescente interesse destas revistas, livros e projetos editoriais por um desenvolvimento interior, e não exterior, é claramente uma característica a ser explorada com vista a compreender não só as implicações e os benefícios destas práticas, mas também as necessidades que têm estimulado este tipo de abordagem no que diz respeito tanto à prática artística contemporânea como ao conhecimento em geral. Centrando a atenção nos seus conteúdos e estruturas, o objectivo de Breath in, print out passa por analisar os caminhos que a produção editorial pode tomar num futuro próximo, bem como aqueles que já tomou. Investigar as necessidades que levaram à produção destes projetos particulares e dentro da mente dos seus criadores é uma forma de garantir um intercâmbio prolífico entre a nossa comunidade local e todos os participantes convidados. Além disso, durante todo o período de Verão, será possível comprar e consultar diretamente na biblioteca da Kunsthalle Lissabon as publicações dos projectos editoriais convidados.

    A Kunsthalle Lissabon é apoiada pelo Ministério da Cultura/DGArtes e pela Coleção Maria e Armando Cabral. O evento Breath in, print out é generosamente apoiado pela Collezione Agovino, Nápoles.

    20 de Maio - pântano livros/livros do pântano / Vídeo do evento no Youtube
    3 de Junho - Hamam Magazine /  Vídeo do evento no Youtube
    24 de Junho - Ignota: Unknown Language by Huw Lemmey and Hildegard of Bingen / Vídeo do evento no Youtube
    8 de Julho - Phile Magazine / Vídeo do evento no Youtube
    15 de Julho - Frankenstein Magazine / Vídeo do evento no Youtube

  • Kunsthalle Lissabon
    Oops!...I cooked it again

    Three weeks after reopening from a year-long sabbatical Kunsthalle Lissabon had to close its doors due to the COVID-19 pandemic. It felt frustrating and disheartening to go into withdrawal again. Togetherness and friendship are part of our institutional DNA but those qualities are temporarily vetoed as likely carriers of the infection.

    Over the years, we have been to countless restaurants together, we cooked for people and were treated to beautiful home cooked meals in return. In the process we made incredible shows and books together.

    It seems unlikely for the near future to spend time together, to enjoy each other’s (physical) company, to cook for and share a meal with people we love. We know we will miss that. We already do. Everyone does. In response, and throughout countless WhatsApp groups, live feeds, any available social media actually, friends are sharing recipes and images of what they are cooking.

    There is way too much free time on our hands these days, some would say. True. But we say that since we can’t share an actual meal with our friends we exchange instructions and photos of those meals. Chains of people cooking gnocchi from scratch have been established and they are spreading, in what could be called a sort of togetherness by proxy.

    We experience the joy of eating together the best we can given the conditions we live in. Alone in our apartments we engage in the digital partaking of our individual experiences of cooking and eating as if we were sitting at the same table laughing, eating and drinking. We share recipes because we want others to feel the same we do, we want to be part of a community of shared experiences because that is what keeps us human. In a way, togetherness is what you make of it.

    We will start sharing recipes with you. We will ask our friends, people who have been part of our life for the past decade, whether artists, curators, writers, technicians, sponsors, audience, etc, to share their recipes with us and with you. We want to feel that food still connects us, that it still brings us together despite social distancing. We want to not be isolated and food can help us in breaking the distance between each other. Needless to say this is not about art. Sometimes art is not the answer, food is.

    Alberta, Arantxa, João and Luís.

    Illustration by @arantxa_abad

    Follow our recipes here:

    https://kunsthallelissabon.tum...

  • Joana Escoval e Nuno da Luz
    Beast of Gravity Living Metals

    Beast of Gravity Living Metals
    twilight walk
    13.02.20, 19.00
    Estufa Fria De Lisboa

    Beasts of Gravity deriva do album homónimo criado por Joana Escoval e Nuno da Luz, em colaboração com a editora The Vinyl Factory, Fiorucci Art Trust e Kunsthalle Lissabon. Durante a caminhada, serão activadas Living Metals – esculturas de pequenas dimensões realizadas por Joana Escoval, para serem usadas e manuseadas pelo público, enquanto imerso num ambiente sónico específico. Nessa noite, Nuno da Luz irá tocar um gongo de vento.

    Inscrições: info@fiorucciartrust.com
    Lotação limitada a 30 participantes

  • Valentina Desideri e Denise Ferreira da Silva
    Sensing Salon

    O Sensing Salon é uma prática em estúdio que expande a imagem da arte para lá de objetos, eventos e discursos para incluir as artes curativas. Através de formatos que facilitam o estudo e experimentação coletiva com diferentes práticas e ferramentas de leitura (Ex: Tarot e Astrologia) e cura (Ex: Reiki e Terapia Política), que adota uma forma de sociabilidade que atende à nossa complicada existência.

    Para esta ocasião, o Sensing Salon irá assumir um formato de duas partes: um grupo de estudo privado (com convidados) durante quatro dias (Terça, 14 a Sexta, 17 de Janeiro), que irá culminar numa partilha aberta do processo na noite de Sexta e um simpósio público de um dia, no Sábado, 18 de Janeiro.

    O grupo de estudo irá juntar convidados que irão fazer parte do simpósio, como também artistas, ativistas e intelectuais com base em Lisboa. O grupo de estudo irá partir da questão que encerra o filme Serpent Rain (2016) de Arjuna Neuman e Denise Ferreira da Silva: “O que seria do Ser Humano se nos manifestaremos através dos elementos?”. A questão inspirada pela sensação da firmeza que a linearidade da metafísica (e os seus respetivos descritores epistemológicos, como a separabilidade e a fixação) tem em conta nas nossas imaginações para a prevalência da violência na existência do mundo global moderno. De experimentar com práticas e ferramentas que se presume de profunda implicância (como as do Tarot, Reiki, Astrologia, etc), há mais de cincos anos, encontrámos que, entre outras, elas criam uma forma de sociabilidade que não presume da separabilidade fundamental que prevalece na existência, a nível filosófico, científico-social e representações do senso comum. Um importante aspecto destas práticas é que os elementos clássicos (ar, fogo, água e terra) e a sua correspondência (ou semelhanças) constituem um léxico e gramática. Ao emoldurar a questão do Ser Humano em volta da possibilidade de o descrever usando os elementos, esperamos criar um espaço de estudo que explore as possibilidades que se abram quando similaridades permitem linearidade como uma base metafísica para pensar e existir.

    O grupo de estudo irá juntar-se por quatro dias (De Terça, 14 a Sexta, 17 Janeiro) e dedica cada dia ao estudo do Ser Humano através de um elemento. Sugerimos aos convidados que enquadrem os trabalhos em cada elemento e que abram as suas possibilidades de repensar a categoria de ser Humano através da sua prática e da forma que se relaciona com o elemento. Os quatro convidados são:

    - Ar (abstração, causa forma, interpretação, forma, poder como regra): Mark Harris é um académico e ex-advogado de direitos fundiários, trabalhando em temas relacionados aos direitos indígenas e a água.

    - Fogo (transubstanciação, causa final, criação, começo, poder como energia): Jota Mombaça é escritor e performer que trabalhou na relação existente entre a humanidade e a monstruosidade, o fim do mundo, a justiça anticolonial e a ficção visionária.

    - Terra (movimento, geração, causa material, material cru, consolidação, poder como opressão): Kobe Matthys/Agency é um ativista e artista cujas prática incluem a permacultura e outros métodos sustentáveis.

    - Água (destilação, relação, causa eficiente, nutriente, extração, poder como relação): Stacey Ho é uma artista com base em Vancouver cujo trabalho explora intimidade através da construção de relações que se podem expressar como infusão, bem como a escrita.

    Na Sexta, 17 de Janeiro, às 19:00, iremos hospedar um evento aberto onde podemos reunir tudo e experimentar, será partilhado com o grande público, junto com o filme Serpent Rain (2016) de Arjuna Neuman e Denise Ferreira da Silva.

    No Sábado, 18 de Janeiro, iremos hospedar o Simpósio Toward a Transformative Theory of Justice, que irá elaborar nas questões que guiaram esta viagem pelo Sensing Salon. Iremos tentar tecer juntos os elementos, as práticas dos nossos convidados e as formas de pensar sobre justiça que elas nos abrem. Raquel Lima fará uma palestra.

    Para mais informação:

    https://kadist.org/kcc/not-fully-human/

    KADIST acredita que artistas contemporâneos fazem uma importante contribuição para uma sociedade progressiva, os seus trabalhos regularmente endereçam problemas chave do nosso tempo. KADIST, uma organização sem fins lucrativos dedicada à exposição de trabalho de artistas representados na sua coleção, encorajando a integração e afirma a relevância da arte contemporânea no discurso social. O seu programa desenvolve colaborações com artistas, curadores e muitas organizações de arte à volta do mundo, facilitando novas conexões através das culturas. Programas locais no hub da KADIST em Paris e São Francisco incluem exposições, eventos públicos, residências e iniciativas educacionais. Complementado por uma network online ativa, eles tem como objetivo em criar conversas vibrantes sobre arte e ideias contemporâneas.

    www.kadist.org

    Localização
    Hangar - Centro de Investigação Artística
    Rua Damasceno Monteiro, 12
    1170-112 Lisboa
    https://hangar.com.pt

    A Kunstalle Lissabon é apoiada pela República Portuguesa / DGArtes, FfAI, Coleção Maria e Armando Cabral.
    O projeto Sensing Salon conta ainda com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e Canada Council for the Arts.

  • Christophe Daviet-Thery
    GRID #6

    Eddy Merckx is pleased to announce the sixth appointment with the project GRID, to be held in Lisbon as part of the CURA.'s take over of Kunsthalle Lissabon.

    GRID was created to investigate the many elements underpinning the choices and passions of the actors involved in books made by artists and made around art.
    For every appointment, an exhibition of books capable of recounting the encounters, loves and experiences, will be organized on the limited space of a library shelf, as a minimum unit of a complex structure. The library, conceived also as a cultural and experiential grid, will then host a guest in one of its spaces who will be responsible for addressing the contents, drawing on its collection of books, objects or works of art related to books.

    The guest curator of this sixth meeting of GRID is Christophe Daviet-Thery, a bookseller and publisher in Paris since 2001. He describes the show he will present as follows:

    Numerous artists have been so fascinated by colour, or have reflected so profoundly on it, that their names have become associated with certain ones, such as Yves Klein with blue, and Ad Reinhardt with black. Colour is a central element of the history of art, and such an essential component of many artists’ work that movements have been characterised by them: Der Blau Reiter, Fauvisme...

    And yet colour, which by definition is visual, is absent here, or virtually so.

    It is not a question of being interested in its retinal nature, its function or the symbolism underlying it, but rather in its representation via a conceptual approach.
    Roland Barthes wrote, “When I buy colours, it is by the mere sight of their name.” (Roland Barthes by Roland Barthes, translation by Richard Howard, Hill & Wang, 2010)

    We name it in order to represent it.

    From May until August 2019, CURA. has been invited to take over the Kunsthalle Lissabon: its spaces, the exhibition programme as well as its entrance plaque will all be involved in an identity exchange and appropriation project. On this occasion, CURA. presents the continuation of its ongoing programme at BASEMENT ROMA with a project on doubling as well as otherness.

    The GRID project is curated by Eddy Merckx, providing a working platform based on collaboration between the figure of the critic and that of the collector. Eddy Merckx wants it to be an experimental workshop on the unexpressed potential of the figure of the collector in today’s art world, accompanied by the problematizing vision of the art critic, in an original curatorial partnership.

    On the occasion of GRID #6, Eddy Merckx will publish a fanzine.

    Christophe Daviet-Thery (www.daviet-thery.fr): “Being a bookseller means choosing and recommending. it means asserting one’s subjectivity, whilst excluding an exhaustive approach. Being a publisher means conceiving the most accurate and meaningful form. Being a curator means confronting, rethinking content as form. Three professions that share books and bookshelves. If we are to consider art as an everyday experience, we are prompted to question the notion of appropriation, which the book, as a medium, enables. When it isn’t a collector’s item, a book is a familiar object, one which is identifiable and of everyday use, and whose economical format makes it readily available to a wider audience and in a certain way democratic. To purchase a book is a cultural and political act. A book is a nomadic object, one that can be slipped in a pocket, taken along everywhere, like professor Kein in Elias Canetti’s Auto-da-fé who always had a book. One by one, they come together to shape a library, a space for all possibilities and encounters, of which Jorge Luis Borges said: ‘I’ve always imagined paradise to be a kind of library.’ A library arises from juxtaposition, not accumulation. The book is apprehended in a transversal manner, by comparing it to various media, the interest in its use arising on the basis of the context in which it appears. These intersections give the bookseller’s profession a broader definition, ranging from that of a curator of projects such as vis-à-vis or je déballe ma bibliothèque, to that of an editor when a book needs to be thought of as an exhibition space as it was for Allan Kaprow. Posters. With this constant redefining of the profession comes the notion of complementarity, because like the library, projects come about as additions symbolized by the &.”

    Foto:
    Cindy Sherman Untitled Film Still #13, 1978
    Collection MoMA, New York

  • Maria Thereza Alves
    Book Launch Recipes for Survival

    Sunday Feb. 24, 18h

    Pivô @ Kunsthalle Lissabon has the pleasure of presenting Recipes for Survival, by artist Maria Thereza Alves, with an introduction by Michael Taussig.

    In 1983, when acclaimed Brazilian artist Maria Thereza Alves was an art student at Cooper Union in the United States, she returned to her native country to document the backlands of Brazil, where her family is from. Working with the local people in a collaborative process that has become the hallmark of her mature work, Alves photographed their daily lives and interviewed them to gather the facts that they wanted the world to know about them. Unlike documentation created by outsiders, which tends to objectify Brazil’s indigenous and rural people, Alves’s work presents her subjects as active agents who are critically engaged with history. Following the images are texts in which the villagers matter-of-factly describe the grinding poverty and despair that is their everyday life—incessant labor for paltry wages, relations between men and women that often devolve into abuse, and the hopelessness of being always at the mercy of uncontrollable outside forces, from crop-destroying weather to exploitative employers and government officials. Though not overtly political, the book powerfully reveals how the Brazilian state shapes the lives of its most vulnerable citizens. Giving a voice to those who have been silenced, Recipes for Survival is, in Alves’s words, “about we who are the non-history of Brazil.”

    This event is co-organized by Giulia Lamoni and Gillian Sneed. The book launch will include a short reading by the artist, followed by a conversation between Alves and Sneed.

    Maria Thereza Alves is a Brazilian-born artist descended from the country’s indigenous, African, and European peoples. She is best known for her award-winning work Seeds of Change (2004–2018), which links ecology and colonial history. One of the founders of Brazil’s Green Party in São Paulo, Alves received the 2016–2018 Vera List Center Prize for Art and Politics, awarded to artists who take great risks to advance social justice in profound and visionary ways.

    Gillian Sneed is an art historian and independent curator currently based in Lisbon. Her research focuses on contemporary Latin American art and feminist art histories across the Americas. She is a Ph.D. candidate in art history at the Graduate Center of the City University of New York, and she has written for Women’s Art Journal, Flash Art, AWARE Magazine, Art in America, and Texte zur Kunst.

    Pivô @ Kunsthalle Lissabon is generously supported by República Portuguesa - Direção Geral das Artes, Foundation for Arts Initiatives and Maria and Armando Cabral Collection.

  • F.R.David
    Book Launch "what I mean is—"

    Please join us Sunday, November 18 for the Lisbon presentation of “what I mean is—”, the 16th issue of F.R.DAVID, co-published by uh books and KW, Berlin:

    from 4pm
    With a screening of Juliana Canal Paternina’s “GLORIA", and some words by editor Will Holder:

    F.R.DAVID is concerned with the organisation of reading and writing in contemporary art practice. […] Typographers normally design using other people’s words and eventually accept a situation in which they are limited to making only slight modifications in a given text even when a syntactic rephrasing could make the message more understandable. […] The intention is not to provide a course in typographic history or style, but to provide experiences based on language as communication of a perceptual/cognitive idea or event, language as presented visually—enhancing perceptual meaning, and language as invention or systematic structure. […] I’m the robotic kid looking through digital eyes past the windshield into the pre-invented world […] Material, that is to say unformed or unshaped matter, is the field where authority blocks independent experimentation less than in many other fields […] 15—Craft’s gestural intelligence is apt to discover material potential only by internalising and inhabiting the specificities of a tradition. This tradition knows JOY IS FORMAL INTELLIGENCE. CRAFT’S TRADITION IS JOY […] The resources of expressive art have never been cheaper, the productivity of the individual expressive artist has never been higher, the accomplishment of a density of surface effects in contemporary artworks has never been easier to bring about. […] it is not so much what we want as what we want to want, or what keeps us wanting […] plastic, wondrous plastic! ideal for the girl on the go, easy to care for, hard to care about, plastic. whether it’s a fast escape from an unhappy household, or running for dear life down some dark alley, plastic works for you. […]

    Kunsthalle Lissabon is generously supported by República Portuguesa - Direção Geral das Artes, Maria and Armando Cabral Collection and Teixeira de Freitas, Rodrigues e Associados. Additional support by Pólo Cultural Gaivotas-Boavista /CML.

  • Naufus Ramírez-Figueroa
    Book Launch
  • Irene Kopelman
    Lançamento do livro Indexing Water: Notes on representation #9

    A Kunsthalle Lissabon tem o prazer de apresentar Indexing Water, um livro de artista de Irene Kopelman, o nono volume da sua série de publicações intitulada Notes on Representation. Indexing Water conclui o projeto de investigação da artista em torno da cor da água, que tinha já contado com a apresentação de uma exposição individual na Kunsthalle Lissabon em Dezembro de 2017.

    Indexing Water é desenhado e co-publicado por Roma Publications.

    Irene Kopelman (1974) é uma artista Argentina a viver e trabalhar em Amesterdão. Estudou Pintura na Escola de Artes da Universidade Nacional de Córdoba (1994-2002). Em 2002, Kopelman inicia o programa de residências internacional na Rijksakademie van beeldende Kunsten, em Amesterdão. Na Holanda, Kopelman inicia a sua investigação sobre representações da paisagem registadas no século XVIII e XIX por naturalistas. Este período exploratório, na era do Iluminismo, é profusamente presente em arquivos um pouco por todo o mundo. Inicia uma série de colaborações com coleções de museus como o Museu Geológico (Artis, Amesterdão), a Entomological Collection (Universidade de Amesterdão - UvA) o Teylers Museum (Haarlem), o Museu de História Natural, Londres e a Observatório Académico de Córdoba, Argentina que resultaram em projetos de exposição no Drawing Centre, Nova Iorque (2007), Apex Art, Nova Iorque (2008), Le Plateau, Paris (2009), Gasworks, Londres (2012) e La Verriere Foundation D'Entrerprise Hermes, Bruxelas (2013).

    A Kunsthalle Lissabon é generosamente apoiada pelo Ministério da Cultura/DGArtes, Coleção Maria e Armando Cabral e Teixeira de Freitas, Rodrigues e Associados.

    O livro Indexing Water é generosamente apoiado pelo Mondriaan Fund, Royal Netherlands Institute for Sea Research e Carl von Ossietzky University of Oldenburg.

  • Henning Lundkvist
    Leitura do livro Planned Obsolescence - A Retrospective

    Planned Obsolescence — A Retrospective
    Henning Lundkvist

    "É verdade que acumulei bastante capital cultural, mas tal como muitos outros nunca encontrei uma forma de o converter em dinheiro."

    Com esta primeira frase, o narrador anónimo de Planned Obsolescence–A Retrospective (suspeitamente parecido com o autor do livro) começa um rítmico discurso inflamado, um extenso exercício de mais de 100 páginas sobre repetição, variação, e um caso grave de falta de pontuação. Neste monólogo de uma voz que poderia tanto ser a do narrador como a de hordas de outros na mesma posição, este arranja desculpas esfarrapadas sobre o porquê da sua carreira enquanto artista e autor não ter deslanchado como planeado; explica porque prefere trabalhar num bar ao invés de produzir novos trabalhos; e lamenta-se sobre a conversão das pitorescas cidades europeias em caros parques de diversão, para turistas devido a vôos low-cost e Airbnb. No final, o narrador consegue sonhar uma forma de travar a inflação galopante do capital cultural e tornar o mundo um lugar melhor.
    Spoiler Alert: não funciona.

    Henning Lundkvist é um artista e escritor que vive em Copenhagen.

    Planned Obsolescence — A Retrospective
    Henning Lundkvist


    ATLAS Projectos 

    http://www.atlasprojectos.net/...

  • Pedro Barateiro
    How to Make a Mask book launch

    A Kunsthalle Lissabon apresenta How to Make a Mask, uma monografia dedicada à obra de Pedro Barateiro. O livro é resultado de um trabalho de três anos desenvolvido em contacto muito próximo e intenso entre o artista, os editores João Mourão e Luís Silva e alguns elementos do ATLAS Projectos, responsáveis pelo projecto gráfico. How to Make a Mask é co-publicado pela Kunsthalle Lissabon e pela Sternberg Press com o apoio da Galeria Filomena Soares e do Netwerk Aalst.

    How to Make a Mask recolhe um conjunto extenso de textos e trabalhos visuais de Pedro Barateiro. A publicação abrange um período que remonta a 2008, incluindo extensa documentação visual e textual referente a projetos-chave apresentados tanto em exposições individuais como instalações, vídeos e performances relevantes desenvolvidos para outros contextos. How to Make a Mask toma o título de uma performance de Pedro Barateiro apresentada pela primeira vez em 2011 no Old School #3, na qual o artista reflete sobre o papel do indivíduo no contexto socio-político mais abrangente, através de um conjunto de referências que vão desde a utilização de testes psicológicos à história do teatro. Ao partilhar o título com a performance, a publicação reconhece o papel central desta peça no que diz respeito ao entendimento da já longa investigação de Barateiro sobre que modos de estar e ser no mundo somos capazes de (re)produzir.

    Os projetos recolhidos neste volume podem assim ser entendidos como tendo sido realizados antes ou depois da performance How to Make a Mask.. Aqueles que são anteriores à performance tendem a enfatizar a sobre-teatralidade das práticas artísticas contemporâneas no ocidente, refletindo sobre a ditadura do espectador num mundo pós-capitalista. Trabalhos como Domingo, Teoria da Fala/Theory of Speech e Theatre of Hunters, por exemplo, abordam o colapso da noção de modernidade, bem como a sua insistência na dialética humano-não humano, através de uma crítica da posição do autor, posição romantizada durante a maior parte do séc. XX, e do papel do espectador enquanto actor. Projetos posteriores a How to Make a Mask tendem a refletir sobre ideias de distribuição, de práticas imateriais que vão desde escrever no computador até fazer “like” nos nossos feeds de social media, e sobre o trabalho realizado para grandes empresas através de big data e recolha de informação pessoal. Projetos como The Sad Savages, Feitiço/Spell e Prova de Resistência abordam a necessidade de manutenção de formas de resistência face às alterações introduzidas pelo pós-capitalismo, ao mesmo tempo que reclamam uma consciencialização do papel que os humanos têm na alteração drástica do planeta.

    Novos ensaios foram especialmente encomendados a Anders Kreuger, Ana Teixeira Pinto e Els Silvrant-Barclay e Pieternel Vermoortel. O texto de Kreuger centra-se nas exposições mais relevantes de Pedro Barateiro (Theory of Speech, Casa de Serralves — Museu de Arte Contemporânea de Serralves, 2009; Theatre of Hunters, Kunsthalle Basel, 2010; Palmeiras Bravas/The Current Situation, Museu Coleção Berardo, 2015) cada uma delas consideradas, por vários motivos, exposições-eventos. O ensaio de Teixeira Pinto parte do texto de Michel Serres intitulado Parasite para abordar algumas das preocupações presentes em trabalhos mais recentes, como os vídeos The Current Situation (2015) e Currency, currency (2016), estabelecendo o conceito de parasita como o lugar onde pragas naturais e sociais/economócias se manifestam como parte de um sistema pós-capitalista. A contribuição de Els Silvrant-Barclay e Pieternel Vermoortel funciona como um possível epílogo que, em vez de concluir a monografia, propõe uma forma alternativa de navegar as obras e textos que a monografia recolhe.

    A Kunsthalle Lissabon é apoiada pelo Ministério da Cultura/Direção-Geral das Artes, Coleção Maria e Armando Cabral e Teixeira de Freitas, Rodrigues e Associados.

    The Big Five

    https://www.youtube.com/watch?...

  • Pedro Neves Marques
    Lançamento de Morrer na América

    A Kunsthalle Lissabon e a Arranha Céus Editora têm o prazer de apresentar Morrer na América, uma coletânea de contos de Pedro Neves Marques, escritos entre 2013 e 2016.

    “Cheguei à América na semana em que a cidade de Nova Iorque foi atingida pelo furacão Sandy. A chuva fustigava a fachada das Nações Unidas e, com o frio, congelava como uma segunda pele sobre os vidros. Nas ruas, os movimentos sociais estavam em depressão; os ativistas endividados, sem seguro de saúde, sem segurança social. No interior do país, o movimento libertário prometia uma insurreição, armas eram impressas em plástico transgénico e os ambientalistas eram criminalizados e perseguidos. Para lá dos milharais, mais a sul, no Golfo do México, um mar de petróleo exibia as mutações das espécies, a humana incluída.”

    O livro, que terá o seu lançamento na edição de 2017 do Festival Silêncio, agrupa cinco contos – O limite das Boas Intenções, Liberator, A Militarização dos Pobres, O Urso e Deepstaria e o Drone – a maioria deles inéditos e que se congregam para e, mais uma vez nas palavras de Pedro Neves Marques, “pensar a Tecnologia e pobreza numa paisagem artificial”.

    Pedro Neves Marques é artista plástico e escritor. É o editor da antologia The Forest and the School: Where to Sit at the Dinner Table? (Archive Books, 2015), uma antologia em língua inglesa dedicada à Antropofagia brasileira. Em 2012 publicou um primeiro livro de contos, O Processo de Integração, pela Atlas Projectos. Tem escrito para diversas revistas e catálogos internacionais sobre arte e antropologia, incluindo e-flux Journal, BAK/MIT Press, Haus der Kulturen der Welt, SESC, Sursock Art Museum. Recentemente, estreou a sua curta-metragem Semente Exterminadora no Indie Lisboa Festival de Cinema e teve a sua exposição individual, Aprender a viver com o inimigo, no Museu Coleção Berardo. Nasceu em Lisboa e vive em Nova Iorque.

  • Ayami Awazuhara & Christopher Burman
    Conversation piece

    "Just imagine this now — a future where the boring and basic trivialities of the everyday are replaced with a life full of wonder, of joy and of brilliant relaxation.”

    'Conversation Piece' is a performative intervention with an audio piece made in collaboration with Christopher Burman, commissioned and first performed at Bob’s Pogo Bar, KW Institute for Contemporary Art Berlin in 2017.

    Christopher Burman (b.1986) is an artist from Hackney, London who works across a range of media, including software, installation and writing. He originally studied Architecture at The Bartlett, UCL before co-founding SHOW DOME, an art space in London. He is also a member of STORE Projects, an association of artists and architects who work and teach together.

    Ayami Awazuhara (b.1985) is from Japan and has lived in Europe since 2006. She is a current participant in the Maumaus Independent Study Programme, Lisbon, Portugal. She studied fine art at the University of Arts Berlin and was awarded UdK Meisterschülerpreis des Präsidenten 2016. She is the author of several publications among A Heart of a Stone (BOM DIA BOA TARDE BOA NOITE / 2014), the colour orange is named after the fruit orange (UdK / 2016) and others. This year she is going to have solo presentations at fAN Kunstverein, Vienna, Austria and Despacio, San José, Costa Rica.

  • Ricardo Valentim
    An exhibition in a business card page

    A couple weeks ago, the day before coming back to Lisbon from New York, João Mourão and Luís Silva, our co-directors, had brunch with New York based artist Ricardo Valentim. The food was great, as was the conversation. It had been a while since they last met and they wanted to make up for that.

    Ricardo brought with him his most recent solo exhibition, titled “An exhibition in a business card page”, in cooperation with Aaron Flint Jamison, Alejandro Cesarco, Ana Jotta, David Horvitz and Sol Lewitt. He put it on the table, next to the food and drinks, and guided João and Luís through the different works in the show. The exhibition is on view by appointment only, you see, and their brunch had just turned into an impromptu appointment to visit the exhibition.

    João and Luís were excited by it, by its rhetorical nature, by its performativity, by its portability. What to make of such a project? What to make of a business card page, a on-the-verge-of-obsolescence mode of archiving professional (and personal) information, as the locus for an ambivalent project that riffs on the tropes of exhibition making and artwork making? They asked if Kunsthalle Lissabon could get it on a loan so they could take it with them and have it on view, by appointment only, of course, at their office in Lisbon. Ricardo agreed and passed them the folder containing the business card page and all the additional documentation that comes with an exhibition, press release and artwork list included. They then payed the bill and once on the street went separate ways. A few days later, already in Lisbon, João and Luís received a letter containing the loan release form signed and dated by Ricardo.

    Now that all the formalities have been taken care of, Kunsthalle Lissabon is happy to announce that “An exhibition in a business card page” by Ricardo Valentim will be available for viewing, during our regular opening hours. Friday, June 9th at 18:30, Ricardo will be at Kunsthalle Lissabon to give a special tour of the exhibition to anyone who is interested.

  • Nikolai Nekh
    Círculo de leitura 16.02 | 08.03 | 29.03 | 19.04

    "Because I still like him, I can foresee the impatience of the bad reader: this is the way I name or accuse the fearful reader, the reader in a hurry to be determined, decided upon deciding (in order to annul, in other words to bring back to oneself, one has to wish to know in advance what to expect, one wishes to expect what has happened, one wishes to expect (oneself)). Now, it is bad, and I know no other definition of the bad, it is bad to predestine one's reading, it is always bad to foretell. It is bad, reader, no longer to like retracing one's steps."

    Jacques Derrida, The Post Card: From Socrates to Freud and Beyond (Chicago: The University of Chicago Press, 1987), p. 4.

    O Círculo de Leitura irá reunir os leitores de três em três semanas para a discussão dos Envois - a primeira parte do livro The Post Card: From Socrates to Freud and Beyond, de Jacques Derrida.

    A lotação do Círculo de leitura é limitada.

    Nikolai Nekh (Slavyansk-na-Kubani, Rússia, 1985) vive e trabalha em Lisboa. Em 2009 concluiu a licenciatura de Arte e Multimédia na FBAUL. Frequentou o Programa de Estudos Independentes na Maumaus durante 2010. Exposições colectivas: Bes Revelação 2008, Museu de Serralves, Porto (2008); NEW:VISION AWARD, CPH:DOX, Copenhaga (2009); ESCAPE, Lunds konsthall, Lund (2011); Lisboa com Metáfora, Galeria Quadrum, Lisboa (2011). Exposição individual: Elefante Preto, Lisboa (2011). Residências: Zé dos Bois (Lisboa, 2010); La Belle Alliance (Metropole) (Goethe-Institut, Lisboa, 2010); What Happened to God? (Halle14, Leipzig, 2011).

  • Emily Wardill
    Projeção Fulll Firearms em Espaço Nimas

    A Kunsthalle Lissabon apresenta Fulll Firearms, a primeira longa-metragem de Emily Wardill. Fulll Firearms narra a história de uma mulher que constrói uma casa para albergar os fantasmas das pessoas mortas pelas armas fabricadas pela companhia de armas do seu pai. Fulll Firearms foi uma co-encomenda de If I Can’t Dance, I Don’t Want To Be Part Of Your Revolution, Serpentine Gallery e Film London’s FLAMIN Productions. Foi co-produzido por FLAMIN Productions e City Projects com o apoio do M HKA, Antuérpia, Badischer Kunstverein, Karlsruhe e FRAC Champagne-Ardenne, Reims.

    Baseado na vida de Sarah Winchester e na Winchester Mystery House, Fulll Firearms apresenta a história de Imelda, uma mulher assombrada pelas vitimas das armas vendidas pela empresa do seu pai. Imelda usa a sua herança para contratar um arquiteto que constrói a casa para esses fantasmas. Quando um grupo de pessoas ocupa a casa ainda em construção, Imelda convence-se que são já os fantasmas que ela esperava. Fulll Firearms é a história de uma casa construida especificamente para desorientar os seus habitantes.

    Emily Wardill (1977) é uma artista visual e realizadora que vive e trabalha em Londres. Uma seleção das suas exposições individuais inclui projetos no Artes, Porto (2012); Statens Museum fur Kunst, Copenhaga (2012); Badischer Kunstverein, Karlsruhe (2012); Serpentine Gallery, Londres (2012); FRAC Champagne-Ardenne, Reims (2012); Contemporary Art Museum St. Louis, St. Louis (2011); de Appel arts centre, Amesterdão (2010); The Showroom, Londres (2009); ICA, Londres (2008); Fortescue Avenue/Jonathan Viner, Londres (2005, 2006); Standard, Oslo (2008) e The Feast Against Nature, PS1 Contemporary Art Centre, Nova Iorque (2004). Participou na última edição da Bienal de Veneza e mostrou trabalho na Tate Britain, Film Festival Oberhausen, Whitechapel Art Gallery, Witte de With, nos festivais de cinema de Londres e de Nova Iorque, entre outros. Venceu o Jarman Award em 2010.

    A Kunsthalle Lissabon é generosamente apoiada pela Teixeira de Freitas, Rodrigues e Associados.

  • Eduardo Guerra
    Screening História do tacto | Reading room

    A Kunsthalle Lissabon apresenta, pela primeira vez, História do tacto (2011), um projecto de Eduardo Guerra.

    História do tacto acompanha, no Instituto de Higiene e Medicina Tropical, um grupo de estudantes coordenado por um médico especialista em doença do sono na aprendizagem do movimento específico de diagnóstico da doença: o apalpe dos gânglios linfáticos ou busca pelo winterbottom sign. O filme procura assim articular o uso do tacto no diagnóstico da doença do sono, método utilizado de modo mais comum na identificação dos sintomas desta patologia. Para tal, utiliza-se um modelo anatómico dos anos quarenta, parte do espólio do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, em Lisboa (IHMT).

    História do tacto
    16 mm, cor, s/som, 9'58''

    Realização: Eduardo Guerra.
    Elenco: Bruno Figueiredo, Cândida Manuel, Carina Martins, Fátima Nogueira, Jorge Seixas, Susana Ferreira.
    Equipa: Eduardo Guerra, Gonçalo Pena, Leonor Guerra, Miguel Ferrão.
    Montagem: Eduardo Guerra.
    Laboratório: Light Film, Kodak.
    Agradecimentos: Albano da Silva Pereira, Ana Paula Aguiar, André Romão, Gabriel Abrantes, Galeria ZDB, Gonçalo Pena, Ilda Soares, Inês Castaño, Jorge Seixas, Jorge Simões, Jorge Varanda, Leonor Guerra, Luísa Seixas, Luís Filipe Marto, Miguel Ferrão, Mattia Denisse, Pedro Paiva e João Maria Gusmão.

    Apoios:
    Com o apoio da Fundação PLMJ. Com a colaboração do Instituto de Higiene e Medicina Tropical de Lisboa, Light Fillm, Kodak, Deus ex-machina.

    Eduardo Guerra (1986; Lisboa) vive e trabalha em Lisboa. Tem participado em diversas exposições das quais se destacam: Bes Revelação, Serralves, Porto (2010/11); Anti-Totem, Galeria Quadrum, Lisboa (2010); Constructing History - the future life of the past, Convento de Cristo, Tomar (2010, um projecto Kunsthalle Lissabon); Do you know about the fall?, Shoreditch town hall, Londres (2008). Em paralelo dirige, em parceira com Miguel Ferrão, o projecto editorial 'Musa paradisíaca'. Frequenta o mestrado em Filosofia-Estética pela UNL e frequentou o B.A. em Visual Arts na UEL, ao abrigo do programa Erasmus (Londres, 2009). Foi artista em residência na Galeria Zé dos Bois (Lisboa 2007) e na Summer Residency, Labor (Budapeste, 2010). Este ano irá integrar o programa de residências Capacete (Brasil) com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

  • Ser uma por duas
    uma rádio-novela de Miguel Ferrão com a Tragédia Formiguinha da Boa Morte

    A Kunsthalle Lissabon apresenta Ser uma por duas, uma rádio-novela de Miguel Ferrão com a 'Tragédia Formiguinha da Boa Morte', resultado da residência efectuada pelo artista no Centro Cultural Português - Instituto Camões, em São Tomé e Príncipe.

    Ser uma por duas consistiu na construção de um acontecimento performativo difundido pela Rádio Nacional de São Tomé e Príncipe, num regime de três episódios com periodicidade semanal. Tomando como referência a apresentação teatral do Tchiloli ou Tragédia do Marquês de Mântua e do Imperador Carloto Magno (uma representação tradicional santomense, de origem difusa, caracterizada pelos seus anacronismos e versatilidade interpretativa) o objecto sonoro constituído partiu de uma conversa previamente gravada entre Miguel Ferrão e quatro actores da 'Tragédia Formiguinha da Boa Morte', um grupo local de teatro amador. Desta parceria resultou uma leitura encenada e musicada, desempenhada pelos participantes na conversa inicial, que re-apresentaram quase integralmente.

    Os actores e músicos da 'Tragédia Formiguinha da Boa Morte', bem como as personagens que representam no Tchiloli, são, respectivamente: Amâncio Carvalho (Marquês de Mântua), Edlane da Costa (Conde Ganalão), Nélson Vaz (Criada), Nildo Neto (Reinaldos de Montalvão); Álvaro Neto, Célsio Trindade, Hortênsio Santana, Humberto Luís, João da Taraveira e João Amoreira.

    A Kunsthalle Lissabon é um projecto financiado pela Secretaria de Estado da Cultura/DGArtes (Direcção-Geral das Artes). O projecto Ser uma por duas foi apoiado pela Embaixada Portuguesa em São Tomé e Príncipe, Instituto Camões e RTP África.

    Miguel Ferrão nasceu em Lisboa em 1986, onde vive e trabalha. Licenciado em Pintura, pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, concluiu recentemente o Mestrado em Filosofia-Estética da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Participa, desde 2007, em diversas exposições, entre as quais Prova de Esforço, Centro de Artes Visuais, Coimbra (2011); BesRevelação 2010, Museu de Serralves, Porto (2010); Pequenos Gestos em Lugares Específicos - Junho das Artes, Óbidos (2010); Proximidade da Cópia, Espaço Avenida, Lisboa (2008) e Quinta do Gato Cinzento, Palácio de Valadares, Lisboa (2007). Desde 2010 dirige, em parceira com Eduardo Guerra, o projecto 'Musa paradisiaca', com três edições já apresentadas. Colaborou, entre 2008 e 2010, com a Galeria Zé dos Bois, enquanto assistente curatorial, nomeadamente na programação do Ciclo Kenneth Anger, na qual se inclui a exposição Estrela Brilhante da Manhã. Entre Setembro e Novembro de 2011 foi artista residente no Centro Cultural Português - Instituto Camões em São Tomé e Príncipe.

  • Elena Filipovic
    Felix Gonzalez-Torres, for example apresentação

    A Kunsthalle Lissabon dá continuidade ao seu programa discursivo, convidando a curadora americana Elena Filipovic, que apresentará Felix Gonzalez-Torres, for example.

    Focando-se num exemplo concreto - a prática do artista Felix Gonzalez-Torres (1957-1996), e a forma como o artista curou o seu próprio trabalho em vida - a apresentação de Filipovic tentará delinear como o exemplo do artista curador pode ser instrumental na problematização de noções convencionais como "obra de arte", "curador", "exposição" ou "retrospectiva". Através da discussão em torno da recente retrospectiva Felix Gonzalez-Torres: Specific Objects without Specific Form, poderemos imaginar formas de fazer, ver e falar sobre exposições que não recorram à figura do artista-génio, do curador-autor ou da exposição como forma cristalizada e inquestionável.

    Elena Filipovic é autora, historiadora de arte e curadora do centro de art contemporânea WIELS em Bruxelas. Foi co-curadora da 5ª Bienal de Berlim (2008), com Adam Szymczyk, e co-editora do volume The Biennial Reader: Anthology on Large-Scale Perennial Exhibitions of Contemporary Art (2010) com Marieke van Hal e Solveig Øvstebø. Foi curadora ou co-curadora de várias retrospectivas históricas, nomeadamente Marcel Duchamp: A Work that is not a Work of “Art” (2008-2009), Felix Gonzalez-Torres. Specific Objects without Specific Form (2010-2011) e Alina Szapocznikow: Sculpture Undone, 1955-1972, co-curada com Joanna Mytkowska (2011-2012). Organizou também exposições individuais de artistas como Klara Lidén, Lorna Macintyre, Melvin Moti, Tomo Savic-Gecan, e Tris Vonna-Michell, e exposições colectivas como The Other Tradition (2010), Anachronism (2007) e Let Everything Be Temporary (2007). Foi curadora do Satellite Program para artistas emergentes no Jeu de Paume, Paris (2009-2011) e tem sido, desde 2007, tutora do programa curatorial do de Appel e advisor na Rijksakademie, em Amesterdão. Publicou artigos em inúmeros catálogos e em publicações como Afterall, frieze, Kaleidoscope e Mousse.

    A Kunsthalle Lissabon é uma estrutura apoiada pela Secretaria de Estado da Cultura/DGArtes (Direcção-Geral das Artes).

  • Chto Delat?
    Realism: Between Tragedy and Farse projeção e discussão

    A plataforma Chto Delat? foi fundada em 2003 em São Petersburgo por um grupo de trabalho constituído por artistas, críticos, filósofos e escritores de São Petersburgo, Moscovo e Nizhny Novgorod com o objectivo de fundir teoria política, arte e activismo. Os seus membros originais são Olga Egorova/Tsaplya (artista, São Petersburgo),? Artiom Magun?(filósofo, São Petersburgo), Nikolai Oleinikov (artista, Moscovo), Natalia Pershina/Glucklya ?(artista, São Petersburgo), Alexei Penzin ?(filósofo, Moscovo), David Riff (crítico de arte, Moscovo), Alexander Skidan (poeta, crítico, São Petersburgo), Kirill Shuvalov (artista, São Petersburgo), Oxana Timofeeva (filósofa, Moscovo) e Dmitry Vilensky (artista, São Petersburgo).

    A plataforma 'Chto Delat?' é coordenada por um colectivo temporário que opera sob o mesmo nome e as suas ideias estão ancoradas não só numa participação activa e investigação, por parte dos seus membros, das situações sociais e políticas actuais na Rússia, como em princípios de auto-organização e actividade colectiva. O seu trabalho recorre a uma variedade de meios para desenvolver uma visão de esquerda relativamente às agendas políticas, económicas e culturais; publicam regularmente um jornal, produzem obras de arte recorrendo ao vídeo, instalação, acções públicas e programas de rádio, contribuindo também, regularmente, para publicações, conferências e discussões.

    Na Kunsthalle Lissabon, 'Chto Delat?' irá apresentar os filmes Partisan Songspiel. A Belgrade Story (2009) e The Tower: A Songspiel (2010), ambos parte de uma trilogia de musicais socialmente implicados em que o colectivo 'Chto Delat?' começou a trabalhar em 2008. Este ciclo inclui ainda o filme Perestroika Songspiel: Victory over the Coup (2008). A apresentação dos filmes será seguida por uma conversa entre os artistas e o público.

    Partisan Songspiel. A Belgrade Story tem início com a representação da opressão política (expulsão) causada pela cidade de Belgrado sobre a população Roma, durante a Universiade Belgrade 2009. O filme explora também uma mensagem política mais abrangente e universal, a existência de opressores e oprimidos: neste caso concreto, o governo da cidade, os vendedores de armas e os grandes empresários versus a população mais desprotegida – operários, activistas, deficientes de guerra e minorias. Simultaneamente, o filme estabelece algo que pode ser chamado um “horizonte de consciência histórica”, representada pelo coro de “militantes mortos”, que comentam o diálogo político estabelecido entre os opressores e os oprimidos.

    Filmado em Abril de 2009, The Tower: A Songspiel baseia-se em documentos verídicos da vida política e social russa bem como no conflito que se desenvolveu em torno da construção do empreendimento Okhta Center em São Petersburgo, onde a empresa de combustíveis Gazprom pretende instalar a sua sede num arranha-céus de 403 metros de altura. O arranha-céus projectado provocou um dos confrontos mais intensos entre as autoridades e a sociedade civil na história política recente na Rússia. Apesar da resistência causada por inúmeros grupos que defendem que a construção do edifício terá um impacto catastrófico na aparência da cidade, que faz parte da lista de património classificado pela UNESCO, a Gazprom conseguiu, até agora, obter todas as licenças necessárias e deu já início à primeira fase de construção do projecto. A torre da Gazprom é promovida pelas autoridades como um símbolo de uma nova, e moderna, Rússia. Como são tais símbolos produzidos? Como funciona a máquina ideológica do poder? Como são projectos destes realizados apesar da resistência dos cidadãos comuns? Estas são algumas das questões abordadas pelo filme.

    Chto Delat? (fundado em 2003 em São Petersburgo, Rússia) tem apresentado o seu trabalho em inúmeros projectos, como The Urgent Need to Struggle, ICA, Londres (2010); Vectors of the Possible, BAK, Utreque (2010); The Idea of Communism, Volksbühne, Berlim (2010); The Beauty of Distance, 17th Sydney Biennale (2010); The Potosí Principle, Museo Reina Sofia, Madrid (2010); Morality, Witte de With, Roterdão (2010); A History of Irritated Material, Raven Row, Londres (2010); Plug In, Van Abbemuseum, Eindhoven (2009); Istanbul Biennial (2009); 4th Biennial of Moving Image, Contour Mechelen, Bélgica (2009), entre outros.

    Evento apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundação de Serralves, por ocasião da vinda dos artistas para a exposição Às Artes, Cidadãos!

  • André Romão
    Poemas Bárbaros - Barbarian Poems book launch

    Kunsthalle Lissabon continues its publishing activity by launching Poemas Bárbaros | Barbarian Poems, an artist book collecting a set of poems written during 2011 by Lisbon-based artist André Romão. The title immediately suggests some of the conflict existing within the texts, that depart from the literary reference to the Barbarian, the one who doesn't speak Greek, and continue the artist's research on topics such as the history of violence or the dissolution of language and verbal communication.

    André Romão
    Co-published by Kunsthalle Lissabon and ATLAS Projectos
    64 pages
    Pt/Eng
    18 x 11 cm
    200 copies
    ISBN: 978-989-97141-4-4

    SOLD OUT

    For information and ordering please contact Kunsthalle Lissabon at: info@kunsthalle-lissabon.org or +351 912045650.

  • André Guedes
    Lançamento do livro e leitura Equinox

    Ensaios para uma Antológica é um volume monográfico que dá conta de quinze anos (de 1999 a 2014) da prática artística de André Guedes.

    Os quatro esboços para antológicas que este livro apresenta foram organizados por quatro autores com percursos e interesses muito distintos e com relações também muito distintas com o ensaio enquanto formato e enquanto ferramenta. São propostas que vão desde a antológica como diálogo proposta por João Mourão e Luís Silva com André Guedes, que recusa o papel do artista enquanto simples objeto de estudo, recuperando-o como sujeito, desempenhando um papel ativo na tarefa de pensar o seu próprio trabalho, à antológica como texto performativo proposta por Pedro Neves Marques, que alinhava uma narrativa histórico-política contemporânea a partir do trabalho do artista, passando pela antológica visual de Liliana Coutinho, centrada nas possibilidades éticas e estéticas do fazer comunidade não apenas como temática mas também, e talvez sobretudo, como modus operandi, ou finalmente pela exposição-ensaio de Chris Sharp que propõe uma leitura da obra de Guedes assente numa ideia de proximidade afetiva que o encontro entre indivíduos, estranhos ou não, potencia. Estas antológicas configuram assim visões muito distintas de um dos corpos de trabalho mais relevantes que têm vindo a ser desenvolvidos recentemente em Portugal.

    Uma leitura de Equinox (2009), um texto escrito por Nathan Jones e André Guedes, constituirá o ponto de partida para uma conversa informal em torno do trabalho de André Guedes e de Ensaios para uma Antológica.

    Ensaios para uma Antológica foi apoiado pelo Governo de Portugal/Secretaria de Estado da Cultura - Direção Geral das Artes (DGArtes) e pela Coleção António Cachola.

    André Guedes
    Ensaios para uma Antológica
    Co-publicado pela Kunsthalle Lissabon e CURA.BOOKS
    Editado por João Mourão e Luís Silva
    Ensaios de André Guedes, Chris Sharp, João Mourão, Liliana Coutinho, Luís Silva e Pedro Neves Marques.
    Design de Pedro Nora / noradesign.net
    260 páginas
    Pt/Eng
    300 exemplares
    ISBN: 978-989-98213-4-7
    € 25,00 + embalagem e envio
    para informações adicionais e encomendas info@kunsthalle-lissabon.org
    Kunsthalle Lissabon é generosamente apoiada pela Foundation for the Arts Initiatives e Teixeira de Freitas, Rodrigues e Associados.

    Agradecimentos: Teatro da Voz (Sílvia Real)

    + info sobre a publicação

    André Guedes: Ensaios para uma Antológica

  • Carla Filipe
    Lançamento do livro e arquivo falado

    A Kunsthalle Lissabon dá continuidade à sua atividade editorial, publicando As primas da Bulgária, livro que apresenta uma investigação conduzida por Carla Filipe em torno de jovens portugueses que foram estudar para países socialistas imediatamente após o 25 de Abril de 1974. Dada a ausência generalizada de documentação sobre o assunto, e partindo das histórias pessoais dos estudantes, e de como estes se relacionam, no presente, com essas memórias, As primas da Bulgária documenta, explora e reconstrói, de uma forma bastante idiossincrática, um episódio largamente desconhecido da história portuguesa contemporânea. O lançamento do livro contará também com Arquivo Falado, uma narrativa oral que a artista apresentará a partir da investigação levada a cabo e que, para além da publicação agora lançada, já se materializou numa exposição realizada na Kunstverein, Milão.

    Carla Filipe nasceu em Aveiro em 1973 e vive e trabalha no Porto. Licenciada em Artes Plásticas-Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto e mestre em Práticas Artísticas Contemporâneas pela mesma instituição, começou a expor no início dos anos 2000, destacando-se as seguintes exposições individuais: As primas da Bulgária, Kunstverein, Milão (2012); Um olhar periférico sobre uma cultura, London, UK e Der Vierte Raum, Bremen (2012); Bordas de Alguidar, Galeria Graça Brandão, Lisboa (2011); Experiência Flutuante - Paisagens Gráficas, Galeria Nuno Centeno, Porto (2011); Saloio, Estufa da Tapada das Necessidades, Lisboa (2011); Arquivo Surdo-Mudo, Tranzit Display, Praga (2011); O povo reunido jamais será - representações gráficas, Museu do Neo-Realismo, V. F. Xira (2010); É um espaço estranho e maravilhoso, o ar é seco, quente e insípido, Kunsthalle Lissabon, Lisboa (2010). Da sua participação em inúmeras exposições colectivas destacam-se: Redundancy, GFLK, Bad Tölz (2012); Les ateliers de Rennes (2012); Gravity & Disgrace Ep. 1, CEGAC, Santiago de Compostela (2012); Art Situacions. Una mirada prospectiva, Arts Santa Mónica, Barcelona (2012); V Bienal de Jafre (2011); Prémio EDP Novos Artistas, Museu da Electricidade, Lisboa (2011); Manifesta 8, Murcia (2010). De salientar também a sua atividade associativa no desenvolvimento e programação dos espaços alternativos da cidade do Porto. É representada pela Galeria Nuno Centeno, Porto e Galeria Graça Brandão, Lisboa.

    A Kunsthalle Lissabon é generosamente apoiada pela Teixeira de Freitas, Rodrigues e Associados.

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