Kunsthalle Lissabon

Hoje estamos de olhos fechados (2010). Filme 16mm preto e branco, 10'13''

Hoje estamos de olhos fechados (2010). Filme 16mm preto e branco, 10'13''

Hoje estamos de olhos fechados (2010). Filme 16mm preto e branco, 10'13''

Hoje estamos de olhos fechados (2010). Filme 16mm preto e branco, 10'13''

Hoje estamos de olhos fechados (2010). Filme 16mm preto e branco, 10'13''

Hoje estamos de olhos fechados (2010). Filme 16mm preto e branco, 10'13''

Hoje estamos de olhos fechados (2010). Filme 16mm preto e branco, 10'13''

Hoje estamos de olhos fechados (2010). Filme 16mm preto e branco, 10'13''

Pedro Barateiro: Hoje estamos de olhos fechados

A Kunsthalle Lissabon apresenta Hoje estamos de olhos fechados, o mais recente projecto de Pedro Barateiro. Partindo de imagens recolhidas em dois locais distintos, a Faculdade de Arquitectura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e o jardim do Museu Nacional do Teatro, em Lisboa, o filme que dá o nome à exposição, e se constitui como a peça central do projecto, será exposto simultaneamente em Lisboa e Basileia e, existente na sua estrutura, encontra-se já essa ideia de simultaneidade de representações espaciais.

Barateiro tem vindo a desenvolver uma abordagem tanto crítica como auto-reflexiva sobre conceitos como narratividade, encenação, arquivo e ideologia e a sua centralidade enquanto tecnologias sociais de produção de espaço (e de percepção desse mesmo espaço), seja ele um espaço narrativo, ideológico ou temporal. A forma essencialmente subjectiva e social de produção destes espaços, e da discursividade a eles associada, a sua legitimação e incessante replicação tornam-se então alvo de uma investigação sistemática, que recorre à desestabilização de categorias dicotómicas como ficção-realidade, construção-recuperação, arquitectura-arqueologia, narrativa-teoria, etc., como estratégia de instauração de um regime generalizado de dúvida que age como recusa explícita de normatividade, prescrição e estandardização de um mundo que já não se revê na estética/ética da grande narrativa progressista do modernismo.

Pedro Barateiro nasceu em Almada em 1979 e vive e trabalha em Lisboa. Barateiro estudou na Maumaus, em Lisboa e obteve o MFA na Malmö Art Academy, em Malmö, na Suécia. Esteve em residência no Pavillion – Palais de Tokyo, em Paris (2008-09) e foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian no ISCP - International Studio and Curatorial Program, em Nova Iorque (2007-08). Das exposições individuais que realizou destacam-se Hoje estamos de olhos fechados, Kunsthalle Lissabon, Lisboa (2010); Theatre of Hunters, Kunsthalle Basel, Basileia, Suíça (2010); Teoria da Fala, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto (2009); Amanhã não nasce ninguém, MARCO, Vigo, Espanha (2009); Domingo, Pavilhão Branco - Museu da Cidade, Lisboa (2008); Composição, Galeria Pedro Cera, Lisboa (2007); Travelogue, Peep Galleri, Malmö, Suécia (2006); What Are We doing Here?, Spike Island, Bristol, Reino Unido (2005) e This is the place to be standing, Salão Olímpico, Porto (2005). O seu trabalho foi apresentado em inúmeras exposições colectivas, destacando-se a 29ª Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil (2010), 16th Biennale of Sydney – Revolutions: Forms that turn, Sidney, Austrália (2008); When things cast no shadow – 5th Berlin Biennale, Berlim, Alemanha (2008); Por Entre as Linhas, Museu das Comunicações, Lisboa (2007) e Busan Biennale 2006, Busan, Coreia do Sul (2006). Pedro Barateiro é representado pela Galeria Pedro Cera, Lisboa.

Exposição apoiada pela Fundação Calouste Gulbenkian

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