Kunsthalle Lissabon

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

Pleasure Gradens (2011). Performance. Foto: Bruno Lopes

André Guedes: Pleasure Gardens

A Kunsthalle Lissabon apresenta Pleasure Gardens, uma performance de André Guedes, desenvolvida durante a sua residência artística na Gasworks em Londres com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, e que teve em Junho último a primeira apresentação exploratória (Sketches for Pleasure Gardens) nessa instituição inglesa.

A dramaturgia de Pleasure Gardens parte de um conjunto de textos elaborados num período de intensa reflexão e acção política na Europa, entre 1881 e 1891, por Paul Gauguin, Louise Michel, William Morris e Oscar Wilde e surge como uma reflexão sobre a possibilidade da aplicação das utopias sociais ou políticas a lugares, e neste caso, a uma paisagem não-ocidental, exuberante e solar. "Pleasure Gardens" é, na realidade, um conceito histórico que reflecte uma tipologia de jardins na Inglaterra dos séculos XVIII-XIX. Marca não apenas o início do entendimento do jardim enquanto um espaço democrático onde as várias classes sociais se poderiam cruzar, mas também o surgimento do conceito de uma nova classe dedicada ao lazer, já que as classes mais baixas desenvolvem uma parte das suas vidas não dedicada ao trabalho, mas apenas à possibilidade do lazer. No projecto de Guedes estes "jardins do prazer" acabam por funcionar como uma alegoria. Um local onde praticar o "novo", a fractura e, eventualmente a revolução.

Ainda que não se constitua como uma peça teatral, Pleasure Gardens reflecte o interesse de Guedes pelas peças de teatro em acto único improvisadas nas fábricas inglesas final do século XIX. A peça de um acto único, que se tornou a unidade temporal dramatúrgica mais usada pelos dramaturgos do século XX, apesar de decorrer num único espaço e sem interrupção, pode ser constituída por uma ou mais cenas, e portanto nela conter distintas temporalidades.

Ficha técnica:
Autoria: André Guedes.
Tradução (do inglês): David Alan Prescott.
Actores: Patrícia Andrade, Eduardo Breda.
Colaboração artística: Maria Duarte.
Músicos de gamelão de Java: Elisabeth Davies, Jorge Oliveira, Nuno Morão (do grupo Yogistragong, patrocinado pelo Museu do Oriente).
A performance Pleasure Gardens tem lotação limitada e requer marcação prévia através do 912.045.650 ou info@kunsthalle-lissabon.org

André Guedes nasceu em Lisboa em 1971, onde vive e trabalha. Estudou Arquitectura na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa e frequentou a pós-graduação em Antropologia do Espaço na Universidade Nova de Lisboa. Foi artista residente no Palais de Tokyo, Paris, e na Gasworks, em Londres. Uma selecção das suas exposições individuais e performances inclui Hoxe comezamos a falar, Colexio de Fonseca, Santiago de Compostela (2011); L’argent, Galerie Crèvecoeur, Paris (2010); The Losts, The Bluecoat, Liverpool (2009); AIROTIV, Vitoria, Centro Cultural Montehermoso, Vitoria-Gasteiz, Espanha (2009); Better Days, For These Days, Lisboa 20 Arte Contemporânea, Lisboa (2008); Better Days, Museo Internazionale della Musica di Bologna / Nosadella.due, Bologna, Itália (2007); Informações / Information, Chiado 8, Lisboa (2007); O Jardim e o Casino, a Praia e a Piscina, Lisboa 20 Arte Contemporânea, Lisboa (2005); Outras árvores, outro interruptor, outro fumador e uma peça preparada, Museu de Serralves, Porto (2004). Uma selecção das exposições colectivas em que participou inclui Play, Galeria Quadrum, Lisboa (2011); I’m not here. An exhibition without Francis Alys, De Appel, Amsterdão (2010); Practising Memory, Fondazione Pistoletto, Biella, Itália (2010); World Question Centre, 2ª Bienal de Atenas (2009); The Clearing, Prague Triennale, Praga (2008); Prémio de Artes Plásticas União Latina, Culturgest, Lisboa (2007). Recebeu o Prémio de Artes União Latina em 2007.

Projecto financiado pela Secretaria de Estado da Cultura/DGArtes (Direcção-Geral das Artes) e Fundação Calouste Gulbenkian e apoiado pela Embaixada da Indonésia.

Read Room Page