Kunsthalle Lissabon

Vista da exposição com Jerricã-camelo (2014) e Sifão (2014). Foto: Buno Lopes

Vista da exposição com Jerricã-camelo (2014), Sifão (2014) e Couve (2014). Foto: Buno Lopes

Vista da exposição com Pesos New Fit (2014), Pau-mão (2014), Couve (2014), O sono de Francisco (2014), Corda (2014) e Flauta (2014). Foto: Bruno Lopes

Vista da exposição com Pesos New Fit (2014), Pau-mão (2014), Couve (2014), O sono de Francisco (2014), Corda (2014) e Flauta (2014). Foto: Bruno Lopes

Vista da exposição com Pesos New Fit (2014), Pau-mão (2014), Couve (2014), O sono de Francisco (2014), Corda (2014), Flauta (2014) e Sifão (2014). Foto: Bruno Lopes

Vista da exposição com Pau-mão (2014) e Couve (2014). Foto: Bruno Lopes

Vista da exposição com Pau-mão (2014) e O sono de Francisco (2014). Foto: Bruno Lopes

Vista da exposição com Sifão (2014), Pesos New Fit (2014) e O sono de Francisco (2014). Foto: Bruno Lopes

O sono de Francisco (2014). Breu pintado. Foto: Bruno Lopes

Vista da exposição com O sono de Francisco (2014), Flauta (2014) e Corda (2014). Foto: Bruno Lopes

Couve (2014). Breu pintado. Foto: Bruno Lopes

Sifão (2014). Breu pintado. Foto: Bruno Lopes

Corda (2014). Breu pintado. Foto: Bruno Lopes

Musa paradisiaca: Audição das máquinas

A Kunsthalle Lissabon apresenta Audição das máquinas, uma exposição individual da Musa paradisiaca (Eduardo Guerra e Miguel Ferrão), patente de 10 de maio a 28 de junho de 2014. Audição das máquinas existe em paralelo com a exposição Audição das flores, apresentada pela 3+1 Arte Contemporânea de 16 de maio a 28 de junho de 2014.

Em Audição das máquinas e Audição das flores, Musa paradisiaca apresenta dois conjuntos de objetos, organizados em duas famílias distintas, ainda que relacionadas entre si, como cosmologias. Cada cosmologia, reunida sob um ponto de vista, ora das máquinas, ora das flores, resgata as qualidades de cada objeto para a sua discussão. Que qualidades tem cada objeto e de que modo tais qualidades informam o ponto de vista apresentado? Que transformação opera cada objeto no conjunto a que pertence e como se altera por pertencer a cada um dos conjuntos? Máquinas e flores são dois limites de um mesmo problema: a necessidade de adequação entre as formas ou a necessidade das formas que se adequam, que assinam em conjunto. A cada conjunto, sua assinatura, a cada assinatura, o seu modo de existência.

Fundidos em breu pintado, os objetos apresentados nas duas exposições pertencem à série Aumentário, iniciada pela Musa paradisiaca em 2013.

Musa paradisiaca é um projeto artístico-discursivo (nascido em 2010) de Eduardo Guerra e Miguel Ferrão. Fundado em parcerias temporárias com entidades individuais e coletivas de variadas competências, o projeto assume formas diferentes, ancorado na prática discursiva. Pretende desta forma construir gradualmente uma família pensadora, revelada por muitas vozes.

Eduardo Guerra e Miguel Ferrão nasceram em 1986 em Lisboa, onde vivem e trabalham. Eduardo Guerra obteve a Licenciatura em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e o Mestrado em Estética pela Universidade Nova de Lisboa em 2012. Miguel Ferrão obteve a Licenciatura em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa em 2008 e o Mestrado em Filosofia-Estética pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, em 2011. Em 2010 participaram com projetos individuais no Prémio BES Revelação e foram finalistas do Prémio EDP Novos Artistas 2013, já como Musa paradisiaca. Exposições coletivas recentes incluem Novo Novo México, Palha de Abrantes, Abrantes (2013); A Entrevista Perpétua. Ana Jotta: Diálogo com outros artistas na colecção de Serralves, Porto (2013); Apesar de tudo, nunca se sentia só ou triste, o futuro fazia-lhe companhia ou Le petit Lenormand (cartomancia e probabilidade), Galeria Vera Cortês, Lisboa (2013) e Tem calma o teu país está a desaparecer, Galeria Zé dos Bois, Lisboa (2012). Dos seus projetos individuais recentes destacam-se Comissão de almas, Palácio Foz, Lisboa (2014); Como se apanha um fugitivo?, Ciclo de performance, CAM, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2013); Tarefas impossíveis (O Criado do Cenáculo), Chantiers d’Europe, Palais de Tokyo, Paris (2013); Auto da emulação, Cinemateca Portuguesa, Lisboa e Tiro à gota, Old School, Lisboa (2012).

Eduardo Guerra e Miguel Ferrão agradecem ao Ecomuseu Municipal do Seixal — Fábrica de Pólvora de Vale de Milhaços e, em especial, a Graça Filipe e Francisco Moura. Gostariam igualmente de salientar o apoio da 3+1 Arte Contemporânea, fundamental para a concretização deste projeto.

A Kunsthalle Lissabon é generosamente apoiada pela Teixeira de Freitas, Rodrigues e Associados.

Read Room Page