Kunsthalle Lissabon

Alice dos Reis, Para a Vida uma Doença de Cobre , 2021. ano dois , 2021. Impressão sobre textil em moldura LED 230 x 172 x 10 cm. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Alice dos Reis, Para a Vida uma Doença de Cobre , 2021. Video HD 6' cor, som. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Alice dos Reis, Para a Vida uma Doença de Cobre , 2021. Vista da exposição. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Alice dos Reis, Para a Vida uma Doença de Cobre , 2021. Vista da exposição com Fato Amarelo , 2021; ano dez , 2021; ano dois , 2021. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Alice dos Reis, Para a Vida uma Doença de Cobre , 2021. Vista da exposição com Fato Amarelo , 2021; ano dez , 2021. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Alice dos Reis, Para a Vida uma Doença de Cobre , 2021. Vista da exposição. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Alice dos Reis, Para a Vida uma Doença de Cobre , 2021. Vista da exposição com ano dois , 2021; Fato Amarelo , 2021. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Alice dos Reis, Para a Vida uma Doença de Cobre , 2021. Vista da exposição. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Alice dos Reis, Para a Vida uma Doença de Cobre , 2021. Vista da exposição com ano duzentos , 2021; Para a Vida uma Doença de Cobre , 2021. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Alice dos Reis, Para a Vida uma Doença de Cobre , 2021. Fato Amarelo , 2021 (detalhe). Vidro acrílico, roupa de trabalho usada da avó da artista 110 x 172 x 2 cm. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Alice dos Reis: Para a Vida uma Doença de Cobre

Kunsthalle Lissabon apresenta Para a Vida uma Doença de Cobre, uma exposição individual da artista Alice dos Reis. A exposição estará aberta ao público de 30 de Junho a 4 de Setembro de 2021.

Partindo da sua própria história familiar, a exposição de Alice dos Reis extrapola os meios do filme-ensaio e da ficção científica para narrar de forma ficcional a história de vida da sua avó como operária numa farmacêutica em Lisboa durante as décadas de 1960 e 1970, onde, entre outros produtos farmacêuticos, fabricou a primeira pílula anticoncecional da empresa.

Para as obras da exposição, Alice dos Reis empreendeu uma investigação de arquivo sobre o desenvolvimento de contracetivos hormonais e não hormonais ao longo dos séculos XX e XXI, interligando essa pesquisa com o testemunho pessoal da sua avó, e nesse processo tentando investigar as complicadas relações entre controlo de natalidade, género, classe, extrativismo e tecnociência.

Para a Vida uma Doença de Cobre é uma entrevista fictícia com a avó da artista, interpretada por uma versão digital da própria artista. Ocupando posições pessoais, biográficas, históricas e políticas muito enredadas, dos Reis faz (e responde) algumas perguntas sobre a vida da sua avó como operária de uma fábrica farmacêutica. Poemas, imagens de arquivo e filtros são juntos, dando origem a um novo cenário de ficção científica pavimentado por ano dois, ano dez, ano duzentos uma série de imagens em grande escala do espaço exterior em que asteroides e DIUs de cobre gravitantes se encontram, abordando uma realidade especulativa em que o cobre extraído do espaço é utilizado para fabricar contracetivos. Um uniforme de trabalho da época em que a avó de dos Reis trabalhou para a farmacêutica é enquadrado em acrílico amarelo, a cor da substância à qual a avó de Alice desenvolveu uma alergia, e que mais tarde levou a uma condição crónica.

Através da utilização do imaginário da ficção científica, a artista reinterpreta a sua história familiar projetando-a tanto num futuro próximo como num passado reconhecível, lançando as bases para uma leitura transversal de toda a investigação.

Alice dos Reis (Lisboa, 1995) é uma artista que vive e trabalha entre Amesterdão e Lisboa. Tem um Mestrado em Belas Artes do Instituto Sandberg em Amesterdão e tem exposto, lido e publicado regularmente em galerias, instituições e festivais de cinema, incluindo o EYE Film Museum (Amesterdão), a 5a Bienal de Design de Istambul, a Display (Praga), o Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto), a Seventh Gallery (Melbourne), a Galerie InSitu (Paris), e a Galeria Lehmann + Silva (Porto). Teve os seus filmes apresentados em plataformas como a Vdrome e o Museum of the Moving Image (NY). Juntamente com Pedro Neves Marques, dirige Pântano, uma imprensa literária e de poesia. Em 2020, recebeu a bolsa de desenvolvimento do Mondriaan Fonds para Artistas Emergentes.

A artista deseja agradecer: GFX: Daniel Pereira @ciberru, VFX: DRVGBOY, Diretora de Fotografia: Marta Simões, Captação de Som: Alexandre Franco, Música / Arranjo Sonoro: Odete, Assistente de Direção de Arte: João Abreu, Voice Over: Kino Sound Studio. Agradecimento especial a: Filomena da Conceição Reis Correia, Pedro Neves Marques, Marcelo Tavares, André Romão.

A Kunsthalle Lissabon é generosamente apoiada pela República Portuguesa / DGArtes e pela Coleção Maria e Armando Cabral.

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