Kunsthalle Lissabon

Rita Sobral Campos, O Trágico Destino Vertical , 2020. Vista da exposição Kunsthalle Lissabon, Lisboa.  Foto: Bruno Lopes.

Rita Sobral Campos, O Trágico Destino Vertical, 2020. Vista da exposição ︎︎︎︎︎︎︎Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Rita Sobral Campos, O Trágico Destino Vertical, 2020. Vista da exposição com "It is an age of exhausted whoredom groping for its god", 2020; "Nature of denial: Inarticulate, of gesture", 2020; "Hands on ankles, feets on wrists", 2020; "Ce tragique destin vertical", 2020; "A stop the mind makes between uncertainties", 2020.︎︎︎︎︎︎︎︎ Cortesia Meel Press. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Rita Sobral Campos, O Trágico Destino Vertical, 2020. Vista da exposição com "Thomasina", 2020; "Zelda", 2020. Cortesia da artista. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Rita Sobral Campos, O Trágico Destino Vertical, 2020. Vista da exposição com "Bruno", 2020; "Techno Medieval", 2020. Cortesia da artista. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Rita Sobral Campos, O Trágico Destino Vertical , 2020. "Techno Medieval", 2020. Escultura em ferro pintado a esmalte, fabricada por Pedro Canoilas, 100 x 200 x 6 cm. Cortesia da artista. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Rita Sobral Campos, O Trágico Destino Vertical, 2020. "Techno Medieval", 2020 (pormenor). Escultura em ferro pintado a esmalte, fabricada por Pedro Canoilas, 100 x 200 x 6 cm. Cortesia da artista. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Rita Sobral Campos, O Trágico Destino Vertical , 2020. "Bruno", 2020. Escultura em contraplacado de mogno, com acabamento a óleo de tung, fabricada por Atelier São Vicente; Impressão 3D em aço, fabricada por Shapeways, 72 x 200 x 50 cm. Cortesia da artista. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Rita Sobral Campos, O Trágico Destino Vertical, 2020. "Thomasina", 2020 (pormenor). Escultura em contraplacado de mogno, com acabamento a óleo de tung, fabricada por Atelier São Vicente; Impressão 3D em aço, fabricada por Shapeways, 68 x 200 x 45 cm. Cortesia da artista. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Rita Sobral Campos, O Trágico Destino Vertical , 2020. "Thomasina", 2020 (detail). Escultura em contraplacado de mogno, com acabamento a óleo de tung, fabricada por Atelier São Vicente; Impressão 3D em aço, fabricada por Shapeways, 68 x 200 x 45 cm. Cortesia da artista. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Rita Sobral Campos, O Trágico Destino Vertical, 2020 . "Zelda", 2020 (detail). Escultura em contraplacado de mogno, com acabamento a óleo de tung, fabricada por Atelier São Vicente; Impressão 3D em aço, fabricada por Shapeways, 42 x 250 x 30 cm. Cortesia da artista. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Rita Sobral Campos, O Trágico Destino Vertical , 2020. "Thomasina", 2020. Escultura em contraplacado de mogno, com acabamento a óleo de tung, fabricada por Atelier São Vicente; Impressão 3D em aço, fabricada por Shapeways, 68 x 200 x 45 cm. Cortesia da artista. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Rita Sobral Campos, "O Trágico Destino Vertical", 2020. Offset sobre papel Conqueror Vergé 220gr, impresso por Gráfica de Sapadores, 40 x 30 cm. Cortesia da artista. Kunsthalle Lissabon, Lisboa. Foto: Bruno Lopes.

Rita Sobral Campos: O Trágico Destino Vertical

A Kunsthalle Lissabon apresenta O Trágico Destino Vertical, uma exposição individual de Rita Sobral Campos, e a primeira vez que a artista expõe em Lisboa desde 2008. A exposição está aberta ao público de 9 de dezembro de 2020 a 6 de fevereiro de 2021. Devido às medidas de combate à COVID-19, não haverá um evento de inauguração.

Um comunicado de imprensa em pontos porquê? E porque não?

  •  A artista adora pornografia gay.
  • Ela é fascinada por representações do diabo e do inferno, especialmente da Idade Média.
    Elas eram os meios pelos quais artistas e escritores podiam abordar o proibido. Descrever perversões. Imaginar sistemas alternativos de poder. Usar o imaginário como uma cobertura para a verdade.
  • Altura certa para introduzir o “Juízo Final” de Luca Signorelli (1499-1502), na capela de São Brízio na catedral de Orvieto. O fresco é uma ode ao homo-erotismo, pintado no mais sagrado dos espaços, usando o fantástico para esconder o que não pode ser dito em voz alta.
  • A artista interrogou-se como teria sido ser ele, o que ele terá pensado quando pintou aquelas paredes, que segredos deve ter escondido.
  • E assim surgiram desenhos. Nenhuma razão profunda ou sombria, apenas porque lhe apeteceu.
  • Algo estranho aconteceu entretanto, ela apaixonou-se. Isso é tudo o que é preciso saber.
  • O resto da exposição resultou daqueles desenhos em papel químico que se tornaram,
    desde então, gravuras. Novos espaços de mogno projetam o mundo em que a sua personagem viveu. Formas de aço constroem um alfabeto que ainda não foi interpretado. Uma grade protege um milagre gravado numa parede de pedra numa catedral de Lisboa.
  • A exposição inclui quatro esculturas, quatro gravuras e um poster.

Sobral Campos concebe formas de apresentar textos e relatos literários através de formatos alternativos ao romance tradicional. Os seus projetos tendem assim a evoluir e a materializar-se de acordo com as necessidades dos seus textos, que podem ser filmes, obras em papel, esculturas, printed matter e a ocasional peça performativa.

A artista procura revelar, fazer pouco (de forma lúdica) e causar a disrupção daquilo que é considerado auto-evidente. Ao recorrer à tradição da escrita absurda e a formas anacrónicas, as suas personagens são capazes de subverter a sabedoria convencional. Elas questionam as normas sociais, a ética de grupo e os preconceitos enraízados e, ao fazê-lo, descobrem potenciais tramas desviantes, reversões ilógicas e desventuras ridículas. Estas histórias desafiam hierarquias, complicam noções de género, confundem fronteiras e leis da natureza.

Rita Sobral Campos (PT/US) nasceu em Lisboa em 1982. Vive e trabalha em Nova Iorque. Uma seleção de exposições inclui: short-shorts, com August Sander, Galerie Andreas Huber, Viena (2015); Tournament d’Objet, Charlottenborg Kunsthal, Copenhaga (2013); Sunday Sessions, MoMA-PS1, Nova Iorque (2012); When your Lips are my Ears, our Bodies become Radios, Kunsthalle Bern, Berna (2010); Anabasis: On Rituals of Homecoming, Ludwik Grohman Villa, Lodz (2009); UNCLEHEAD com Alexandre Singh, Fundação EDP, Lisboa (2008), e Structural Schizophrenia ou quando a mentira se tornou verdade, Culturgest, Porto (2005). Sobral Campos é co-fundadora da Sputnik & Fizzle, uma editora dedicada à publicação de conferências, poesia e outras intervenções na área das ideias e da prática; Títulos recentes incluem obras de Fred Moten, Divya Victor, Mason Leaver-Yap, entre outros. Sobral Campos é parte do comité Digital Corps da Out in Tech, construindo ferramentas digitais para ativistas LGBTQ+ em todo o mundo. É também pesquisadora numa companhia americana de tecnologia.

A Kunsthalle Lissabon é generosamente apoiada pela República Portuguesa / DGArtes e pela Coleção Maria e Armando Cabral.

Read Room Page